É um conto que desperta a atenção para a importância do interior em detrimento do exterior. Outros valores surgem da leitura do do texto, nomeadamente o valor da bondade, da fidelidade e da coragem, por oposição ao ódio e à inveja, sentimentos auto-destruidores.
A atividade teve seguimento com um exercício de palavras cruzadas (soluções apresentadas em espelho).
A atividade terminou com a produção de um "cadavre exquis" alusivo ao conto com o mote "Pele de urso".
Pele de urso
Urso, um animal peludo.
Peludo foi encontrado na floresta.
Floresta sombria onde viajou.
Viajou por todo o mundo,
Mundo sombrio.
Sombrio era o bosque,
Bosque assustador.
Assustador era o aspeto da sua cara,
Cara assustadora de monstro,
Monstro e belo soldado,
Soldado lindo e com bom coração.
Coração do soldado era enorme,
Enorme de aspeto feio.
Feio tal era que, as pessoas, assustava.
Assustava toda a gente por onde passava.
Passava pela cidade, assustando as pessoas,
Pessoas que ficaram muito assustadas com ele.
Ele, desapontado, seguiu para casa,
Casa deserta, cheia de tristeza por causa das lágrimas.
Lágrimas derramam do rosto dela, quando pensa no futuro
marido,
Marido forte e poderoso,
Poderoso e rico.
Rico, felizmente, tornou-se o homem,
Homem que, no fim ganhou, com a donzela ficou!
7.º A
O Pele de Urso,
Urso morto pelo soldado,
Soldado pobre,
Pobre sem dinheiro.
Dinheiro em abundância tinha o casaco verde.
Verde era a cor do casaco do diabo,
Diabo que proibiu Pele de Urso de se lavar.
Lavar foi mesmo algo de que foi proibido,
Proibido de rezar.
Rezar pediu aos mendigos,
Mendigos ajudou com dinheiro,
Dinheiro não lhe faltava,
Faltava-lhe beleza exterior,
Exterior e interior completam as pessoas,
Pessoas fugiam do Pele de Urso,
Urso que fez o bem durante sete anos.
7.º C
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